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TERRA

 

RESUMO: O Grupo Terra (Territorialidade Rural e Reforma Agrária) visa contribuir com o desenvolvimento sustentável de 

assentamentos de reforma agrária no estado de SP, em particular o PDS (Projeto de Desenvolvimento Sustentável) Milton 

Santos, localizado em Americana e Cosmópolis. Nesta perspectiva, tratase de estudar suas características diante do modelo 

produtivo predominante na região, desenvolvendo conhecimentos com vistas a uma reflexão crítica a respeito da questão 

fundiária, políticas públicas e agroecologia. Os projetos no âmbito deste grupo têm vocação de favorecer a participação social e oreconhecimento da multifuncionalidade da agricultura. Neste aspecto, o grupo aspira igualmente fomentar o debate sobre tais 

questões no contexto universitário da ESALQ/USP, notadamente com a organização anual do Fórum Terra, evento voltado à 

comunidade acadêmica, sociedade civil, movimentos sociais, agricultores e estudantes.

 

HISTÓRIA
Ao final de 2006 e início de 2007 um grupo de alunos orientados pelo Prof. Dr. Paulo Eduardo Moruzzi Marques começou a se 

organizar para estudar, refletir e propor estudos sobre os impactos socioambientais provocados pela monocultura da cana-de-açúcar implantada em Piracicaba e região.

 

Os primeiros trabalhos do grupo foram desenvolvidos no âmbito de estágio final de curso de dois de seus primeiros membros, 

sendo eles: Construindo o planejamento ambiental participativo no assentamento D. Pedro Casaldáliga, Cajamar/SP (Sara 

Ribeiro Mortara - TCC em Ciências Biológicas, 2008) e Estudo da percepção ambiental da comunidade do assentamento D. Pedro Casaldáliga PDS São Luiz, Cajamar/SP (Danielly Crespi - IC Gestão Ambiental), possibilitando o primeiro contato dos membros 

com a organização de um assentamento do tipo PDS (Projeto de Desenvolvimento Sustentável) e as principais questões 

envolvendo sua viabilidade e perpetuação no estado de São Paulo.


O contato com o assentamento Milton Santos

Em junho de 2008 teve início, de modo formal, o acompanhamento do assentamento Milton Santos. Nas reuniões de alinhamentodo grupo que se seguiam às visitas foi possível levantar quais eram as principais demandas do assentamento, o que possibilitou o desenho de projetos que visavam obter recursos para viabilizar, através da aplicação do arsenal de técnicas disponíveis na 

universidade, tecnologias que pudessem proporcionar as soluções necessárias para que o assentamento atendesse às 

condições exigidas pelo Projeto de Desenvolvimento Sustentável no qual foram concebidos.


No final do ano de 2008 o grupo obteve apoio do Fundo de Apoio à Cultura e Extensão da Universidade de São Paulo, apoio que 

propiciou saídas de campo com maior frequência, aquisição de materiais e melhor estruturação do grupo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

2009 - Através de uma parceria com a Rede de Consumo Responsável do Instituto Terra Mater foi possível a inserção dos 

produtos agrícolas produzidos no assentamento para comercialização na Rede. Essa via de comercialização durou até o final do ano de 2009, mas desdobrou se em dois cursos de cuidados na pós colheita conduzidos por parceiros e membros do grupo 

Terra. Além disso, foram discutidos temas como Economia Solidária e qualidade dos produtos em uma série de encontros no 

assentamento.


2010 - Processo de formação e aperfeiçoamento de técnicas para melhor atuação do grupo no assentamento. Condução de uma oficina sobre planejamento produtivo e diversificação da produção, com distribuição de cartilhas com técnicas e sistemas de 

produção de algumas culturas.


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O grupo vem construindo um perfil bastante focado na questão agrária, que versa sobre os problemas sociais e econômicos em 

torno de questões historicamente negligenciadas pelo Estado. Trata se de aprofundar o olhar para a agricultura familiar, para os pequenos produtores, para a concentração de terra e os baixos índices de produtividade, além do cumprimento da função social da terra. Além disso, estão presentes os desafios de produzir de forma economicamente viável, aliando as preocupações 

ambientais vigentes, como conservação da biodiversidade, manutenção da quantidade e qualidade da água disponível no campo, produção de alimentos sem aplicação de agroquímicos, entre outras. 

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